- Canto Alegre - Trovas - 1967
- Antes das Águas - 1968
- Consciência Didática - 1969
- Antologia do Conto Goiano (com Miguel Jorge e Luís Fernando Valladares) - 1969
- Um Show à Parte - Teatro (edição mimeografada pelo Autor) - 1970
- Minhas Queridas Formigas - Contos - 1971
- Ortografia sem Acento - Didático - 1973
- O Planeta do Silêncio - Romance - 1974
- O Inspetor - Romance - 1987
- Hoje a Noite é Mais Longa - Contos - 1986
- O Sargento Vermelho - Romance - 1989
- A Surpresa da Festa - Romance - 1989
- O Fazendeiro que dedurou os Bispos - Crônicas - 1978
sábado, 29 de maio de 2010
Natural de Ervália, Minas Gerais, em 15/10/1924. Criado no RJ, lá fez seus estudos, do primário ao superior. Formado em Direito pela Faculdade de Direito do Estado de Guanabara e em Letras, pela Faculdade de Filosofia da UFG.
Ex- sargento, Especialista em Armamento da Aeronáutica, integrou o primeiro grupo de Caça que participou da Segunda Guerra Mundial, na Itália. Aposentou-se como Inspetor do Trabalho em 1969, "...pela força e graça, sem graça nenhuma do AI-5", como dito por Coelho Vaz (1989). Foi também Redator do Semanário Goianiense "Cinco de Março".
Casado com Maria de Lourdes Sátiro Ramos, pai de 07 filhos, todos cariocas. Avô de 18 netos e bisavô de 14 bisnetos goianos. Radicado em Goiânia desde 1963, perdido de paixão pela cidade, em um caso incurável de amor à primeira vista, para ela fez até um hino que foi musicado por João Luciano Curado Fleury, vencedor em concurso público realizado pelo Rotary Clube.
Aos 45 anos, após sua aposntadoria imposta pelo AI-5, Anatole Ramos apresentou problemas de diabetes. As complicações advindas dessa doença restringiram sua vida em muitos aspectos, tanto em relação às severas restrições alimentares, quanto em relação às consequências físicas como problemas circulatórios, inchaços nas pernas e pés, e frequentes infartos . Veio a falecer de parada cardíaca em sua residência, aos 69 anos, em abril de 1994, enquanto dormia.
É com muito orgulho, zelo e alegria no coração que crio e divulgo esse blog em nome de meu avô, Anatole Ramos.
Do pouco tempo em que estive em sua companhia (e que me é muito), Anatole Ramos era querido e solicitado por muitos.
Suas opiniões, conversas e palavras eram atenciosamente ouvidas e contempladas em sua sala de televisão, enquanto sentava em uma cadeira de balanço, com uma fiel bengala à tira colo, próximo à sua cristaleira de mini preciosidades...
Me encantava todo o domingo o entra e sai daquela casa: pessoas querendo vê-lo e ouvi-lo, pessoas querendo contar-lhe coisas, pessoas o querendo por motivos que a mim eram desconhecidos e misteriosos. Fora a movimentação natural de 07 filhos e 18 netos nos finais de semana...
Fale então à minha alma, Vô, de suas peripécias, de seu legado, daquilo seu que me visita através de seus livros, contos, crônicas, todos acompanhados de sua sandália de couro gasta, que arrastava vagarosamente por onde passava. Fale, Vô: sou toda ouvidos!
Sua neta, Cibele Ramos Gayoso.
Administradora do Blog