domingo, 18 de julho de 2010

Das Crônicas de Anatole Ramos
Prefácio dos Cadernos Literários - 1986:

"Na verdade, minha intenção foi destacar nesta seleta as características que, nesse tipo de jornalismo e literatura, mais me atraem e que existem nas magníficas crônicas de Anatole: os flagrantes do cotidiano, os problemas, as alegrias, os protestos, os sonhos e as esperanças de todos nós".

Haroldo de Brito - jornalista político, no prefácio do livro O Fazendeiro que Dedurou os Bispos.

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" Diariamente, ao longo de dois lustros, vejo desfilar nas redações e procissão dos que pedem e assisto, admirado, ao ser que não nega, que oferece e atende. E com alegria e rapidez! São estudantes, professores, intelectuais, vizinhos, amigos, gente que nunca viu antes, mas que, a partir do primeiro encontro, nunca o esquecerá. Sua mão é estendida, oferecida aberta e franca para o apoio. A paciência de Jó, o semblante do monge chinês, o estoicismo do samurai, assim vejo, ao meu lado - dádiva dos céus - a presença marcante de Anatole Ramos, o solidário."

" Seu estilo não é genial, ele não escreve para a elite ou para a plebe, dirigido ou bitolado. Sua linguagem é simplesmente compreensível para quem sabe ler, sem poses, sem afetação, paupérrima de termos rebuscados.
Pobre, honestíssimo, espirituoso, imaginoso e de raciocínio célebre, Anatole salta num átimo de tempo de trovador e moralista, de contador de histórias de ninar a embaixador do riso e da tolerância.
As crônicas que lereis vos mostrarão um autor preocupadíssimo com as dores dos semelhantes e completamente esquecido de seus dissabores, se dissabores tem esse incomparável cidadão do país das alvoradas e das manhãs de sol radioso."

Jávier Godinho - decano dos jornalistas goianos, na época correspondente de O Globo e chefe de redação de O Popular em 1985.


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